domingo, 13 de novembro de 2011

O ontem não nos pertence mais.

Oque fazer quando não atingimos as expectativas? Quando não somos realizados? Não ficamos ricos e nem somos tão bonitos assim?
Aos 20 já não temos mais idade para aprendermos a dançar ballet, e no entanto ainda somos novos.
Complicado falar de coisas que ainda nos atormentam.
Quando olhamos para o passado e relembramos de coisas que ainda não foram perdoadas por nós mesmos, sofremos demais, sofremos uma dor intensa por uma culpa que não precisamos carregar.
Claro que errar gera consequências, mas de alguma forma se sentimos remorso, já nos arrependemos e já sofremos, não é justo nos lamentar o resto de nossas vidas.
Temos que olhar para a frente e tentar seguir o melhor que pudermos, talvez não sejamos os melhores, mas ao menos que sejamos nós mesmos, inteiros sem os fantasmas do nosso passado.
Olho para o inimigo até tão pouco tempo idolatrado e quero serenar o ódio, por reconhecer que o medo não é dele, é meu.
O medo congelante da perda, da frustração, medo de não ter nada a perder e só então descobrir que oque mais importava escorregou por entre os dedos.

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